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A Ecopista do Dão é uma das mais icônicas de Portugal pela sua grandeza em beleza e extensão. Este percurso fez renascer o sangue que outrora fervilhava por intermédio das locomotivas a vapor que resfolegavam pela Linha Ferroviária do Dão, que foi morta mas renasceu. Se havia choro pela sua partida, agora há júbilo pela sua chegada e até parece que se ouvem os apitos dos comboios há muito calados. O seu trajeto passa por três cidades do interior, Santa Comba Dão, Tondela e Viseu e outras lindas terras rurais. Aqui há pontes de meter medo, algumas até projetadas por homens ao serviço de Gustave Eiffel. Neste artigo tentamos fazer um exaustivo levantamento dos seus dados técnicos, históricos e regionais, com destaques para o património natural e arquitetónico. Desta forma esperamos ajudar os nossos leitores, amantes das bicicletas e caminhadas, a planear a viagem e saberem de antemão o que…
Conhecemos o alegre pastor transmontano António Pereira de Maçores em Torre de Moncorvo quando andava com as suas ovelhas a pastar desde o começo do dia até a noite findar. O seu rebanho da raça autóctone Churra é um dos últimos da sua aldeia e tem mais de setenta e cinco animais. Pela manhã tira ovelhas da corriça e com ajuda dos cães leva-as para as encostas do Monte Ladeiro, cobertas de oliveiras, amendoeiras e erva rasteira. Os seus animais descendem dos primeiros rebanhos que começou a criar há mais de trinta anos, que conhece pelos sinais e diz conseguir identificar a todos no meio de rebanho alheio. Para este homem as forças já foram como grossos mares, mas como o granito das serras aguenta com estoicismo a severidade de Trás-os-Montes.
A Aldeia Histórica de Marialva, na Beira Interior, nasceu altaneira no topo de um cabeço rochoso. Este local foi outrora um castro por onde passaram povos como os Túrdulos e os Godos. Foi povoada pelos Aravos, um povo lusitano, e tomada pelos romanos. Em 1063, foi conquistada aos sarracenos por Fernando Magno de Leão, que lhe atribuiu o topónimo. O povo começou por viver na cidadela, no interior das muralhas, que extravasou depois para exterior no Arrabalde e Devesa, no sopé. No século XIX, esta vila medieval perdeu o estatuto de sede concelhia e entrou em declínio. Já no séc. XXI, foi resgatada às ruínas, por um programa público de recuperação destas aldeias do interior, envolvendo a iniciativa privada. Aqui, vamos falar da sua história, espaços, requalificação e destacar o seu rico património natural e arquitetónico. Esperamos regressar, não para a conquistar, mas voltar a apreciar a força da nossa…
A aldeia transmontana de Maçores pertence ao município de Torre de Moncorvo e cresceu no sopé do Monte Ladeiro, cujo corpo é povoado por oliveiras e amendoeiras e ervas rasteiras de urzes, estevas, giestas, espinheiros e carquejas. Foi no meio desta idílica paisagem que um pastor de ovelhas da raça autóctone Churra contou-nos a sua Odisseia. Neste artigo vamos conhecer a história desta terra, património natural e arquitetónico, gastronomia, festas, tradições e economia. Vamos destacar alguns dos seus monumentos naturais e criados pelas artes modernas e rupestres, festa do São Martinho e percursos pedestres. Conhecemos a Comissão de Festas do São Martinho que nos recebeu na sua mesa com saborosas carnes e odoríferos vinhos. Aqui ainda se perpetuam antigos rituais pagãos de adoração aos elementos da terra, pão e do vinho que celebramos fazendo libações aos deuses para agradecer a nossa chegada a Ítaca.
O percurso pedestre PR14 - Rota das Amendoeiras tem início e fim na aldeia da Açoreira em Torre de Moncorvo. Nos meses de fevereiro e março este trilho fica enfeitiçado pelas amendoeiras em flor, com os montes cobertos por mantos brancos e rosados. Pelos seus braços avista-se o Rio Douro e os socalcos vinhateiros, a Serra do Reboredo, a aldeia de Maçores e a sua capela no meio do olival. Os viandantes são recebidos por fileiras de amendoeiras, oliveiras e por vezes centenários carvalhos. Cruzámo-nos com a Rota das Pipas, feitiços, um cão de gado transmontano e horizontes longínquos montanhosos que é onde gostamos de estar.

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A Cascata do Poço do Linho fica localizada na aldeia de Paraduça, freguesia de Arões, concelho de Vale de Cambra, no distrito de Aveiro. Esta maravilha é caracterizada pela sua beleza e enquadramento natural. A mesma tem boas condições para no verão se poder passar uma tarde agradável a nadar ou dar mergulhos em altura nas suas profundas águas. Ao contrário de outras, a mesma fica bem acessível, junto a uma estrada e dotada agora de modernos passadiços. Ali perto fica localizada a aldeia de Paraduça, onde pode visitar a sua Casa da Broa e provar esta e outras iguarias regionais. Pode também conhecer o seu núcleo de moinhos de rodízio recuperados e se tiver vontade fazer o seu percurso pedestre. Por estas terras não faltam motivos de interesse que pode conhecer ao ler este artigo e aproveitar os dias quentes para visitar estas terras do interior. 

Paraduça é uma aldeia da freguesia de Arões, concelho de Vale de Cambra, situada entre as Serras da Arada e do Arestal, no limite dos distritos de Aveiro e Viseu. As suas terras são banhadas pelas Ribeiras de Paraduça e Agualva, que desaguam no Rio Teixeira. Na primeira delas o Poço da Cascata do Linho impressiona pela sua beleza e os novos passadiços ajudam na sua contemplação. Aqui ainda se partilham moinhos comunitários de rodízio para moer farinha, fornos para cozer a sua conhecida broa de milho e vezeiras para partilhar a água. A sua associação local dinamiza e preserva as suas antigas tradições, que pode agora na Casa da Broa receber os visitantes e fortalecer a sua identidade. Os Baldios de Paraduça protegem e plantam floresta autóctone e lutam contra a proliferação do eucalipto. Aqui existe uma simbiose perfeita entre riqueza natural e cultural e o dinamismo das suas gentes e associações irão fortalecer a sua identidade e levar forasteiros a quererem visitá-la combatendo a sua interioridade e desertificação.

A Aldeia Histórica de Marialva, na Beira Interior, nasceu altaneira no topo de um cabeço rochoso. Este local foi outrora um castro por onde passaram povos como os Túrdulos e os Godos. Foi povoada pelos Aravos, um povo lusitano, e tomada pelos romanos. Em 1063, foi conquistada aos sarracenos por Fernando Magno de Leão, que lhe atribuiu o topónimo. O povo começou por viver na cidadela, no interior das muralhas, que extravasou depois para exterior no Arrabalde e Devesa, no sopé. No século XIX, esta vila medieval perdeu o estatuto de sede concelhia e entrou em declínio. Já no séc. XXI, foi resgatada às ruínas, por um programa público de recuperação destas aldeias do interior, envolvendo a iniciativa privada. Aqui, vamos falar da sua história, espaços, requalificação e destacar o seu rico património natural e arquitetónico. Esperamos regressar, não para a conquistar, mas voltar a apreciar a força da nossa história.

A Ecopista do Dão é uma das mais icônicas de Portugal pela sua grandeza em beleza e extensão. Este percurso fez renascer o sangue que outrora fervilhava por intermédio das locomotivas a vapor que resfolegavam pela Linha Ferroviária do Dão, que foi morta mas renasceu. Se havia choro pela sua partida, agora há júbilo pela sua chegada e até parece que se ouvem os apitos dos comboios há muito calados. O seu trajeto passa por três cidades do interior, Santa Comba Dão, Tondela e Viseu e outras lindas terras rurais. Aqui há pontes de meter medo, algumas até projetadas por homens ao serviço de Gustave Eiffel. Neste artigo tentamos fazer um exaustivo levantamento dos seus dados técnicos, históricos e regionais, com destaques para o património natural e arquitetónico. Desta forma esperamos ajudar os nossos leitores, amantes das bicicletas e caminhadas, a planear a viagem e saberem de antemão o que podem ver e escolher o que vão explorar com mais detalhe.  

A aldeia transmontana de Maçores pertence ao município de Torre de Moncorvo e cresceu no sopé do Monte Ladeiro, cujo corpo é povoado por oliveiras e amendoeiras e ervas rasteiras de urzes, estevas, giestas, espinheiros e carquejas. Foi no meio desta idílica paisagem que um pastor de ovelhas da raça autóctone Churra contou-nos a sua Odisseia. Neste artigo vamos conhecer a história desta terra, património natural e arquitetónico, gastronomia, festas, tradições e economia. Vamos destacar alguns dos seus monumentos naturais e criados pelas artes modernas e rupestres, festa do São Martinho e percursos pedestres. Conhecemos a Comissão de Festas do São Martinho que nos recebeu na sua mesa com saborosas carnes e odoríferos vinhos. Aqui ainda se perpetuam antigos rituais pagãos de adoração aos elementos da terra, pão e do vinho que celebramos fazendo libações aos deuses para agradecer a nossa chegada a Ítaca.

Destaques

O nosso magnifico distrito possui dezenas de trilhos onde podemos observar a natureza, pássaros, insetos, flores, árvores e escutar um silêncio que dificilmente encontramos no meio urbano. Por vezes durante as caminhadas poderá cruzar-se com os habitantes desses locais, lembrem-se que um cumprimento e um sorriso não custam nada e fazem muito bem. Nós temos falado com pastores, pescadores, idosos e feirantes que sempre nós ensinam algo e nos relembram de outros tempos em que a sociedade estava mais unida.
As pessoas estão de regresso à natureza, procurando trilhos para fazer a caminhar ou de bicicleta. Por esta razão ao longo dos anos temos vindo a explorar as melhores Ciclovias, Ecopistas e Ecovias do Norte de Portugal. Esta demanda das pessoas levou à criação de belos percursos, que atravessam locais magníficos, junto de rios, rasgando serradas montanhas, tocando o céu ou beijando o mar. Em alguns casos por onde resfolegava comboios a vapor, agora gritam crianças caminhando ao lado dos pais ou pedalando forçosos grupos de ciclistas, trazendo vida a terras que já estavam esquecidas pelo tempo. Neste artigo mostramos-lhe algumas das nossas aventuras por estes trilhos e como fomos felizes a percorrer algumas das mais icónicas e premiadas.
O distrito de Aveiro é um marco no ciclismo nacional e possui dos melhores percursos, estradas e trilhas para BTT ou bicicleta, em virtude da sua rica diversidade geográfica, com uma extensa frente marítima, lagunar e montanhosa. Nesta região pode pedalar por zonas planas, junto do Oceano Atlântico, ou muito elevadas, como as serras de Arouca, junto da Ria de Aveiro ou zona florestal com frondosos pinhais, se não os abaterem primeiro com cortes cegos. Ao longo dos anos fomos explorando estes caminhos que aqui damos a conhecer e esperemos o levem a querer viajar por alguns. Neste artigo além da descrição dos percursos vamos também conhecer desportistas que se juntam para pedalar, um vareiro que dedicou a sua vida para as consertar e um profissional retirado do ciclismo que correu muitas Voltas a Portugal.
Neste artigo vamos conhecer algumas das mais bonitas aldeias rurais escondidas, despovoadas, longínquas e por vezes abandonadas do distrito de Aveiro. Esta região foi divinamente bafejada pela riqueza dos grossos mares, altaneiras serras e lagunar da Ria de Aveiro, por isso floresceu à vista ou escondidas, aldeias e povos rurais duma grande riqueza social, tradicional, histórica e religiosa. Nas nossas caminhadas pelos percursos pedestres e explorações vamos encontrando e divulgando a sua beleza para que outros as possam abraçar, aqui ficam as que já visitamos até hoje e aconselhamos a desvendar
O Ondas da Serra tem feito um trabalho para dar a conhecer aos nossos leitores as mais bonitas praias fluviais de Portugal. A maioria das que visitamos são no nosso distrito de Aveiro, mas fomos conhecer outras espalhadas pelo país que nos oferecem momentos inesquecíveis de paz, beleza e tranquilidade. Neste artigo fizemos uma seleção destas locais que fazem parte da nossa história e onde nos divertimos e agradecemos à mãe natureza pela sua criação e aos homens por as estimar.
Neste artigo vamos dar a conhecer aos nossos leitores que pretendem visitar Ovar, as atrações que podem ver, visitar, onde podem comer e dormir. Esta terra vareira tem seis pilares que a caracterizam, Cantar os Reis, Carnaval, Pão de Ló, Azulejo, Procissões Quaresmais e Natureza, onde se integra a Ria de Aveiro, Mar com as suas praias e zona florestal, que está no entanto em risco pelos abates cegos que têm sido realizados e não sabemos se vão ser retomados no futuro, quando a poeira assentar.
Neste artigo é apresentada uma lista com uma seleção dos nossos artigos, com os melhores e mais interessantes museus no distrito de Aveiro, que pode visitar e viajar pela nossa história. Nestes espaços poderá aprender sobre história, património, arqueologia de antigos castros, fósseis das maiores trilobites do mundo, cortiça, chapelaria, rádio, espécies de peixes, azulejos, casas antigas, ferramentas agrícolas ou como se fabricava o papel. Também viajamos no comboio histórico do Vouga, numa antiga composição e por um percurso cheio de história, entre Aveiro e Sernada do Vouga e visitamos o Museu Nacional Ferroviário - Núcleo Museológico de Macinhata do Vouga.
No meio das montanhas do distrito de Aveiro, há uma grande riqueza que o nosso leitor poderá conhecer na uma síntese que fizemos do que pode fazer, ver, comer e dormir em Arouca. Neste artigo o visitante poderá conhecer o passado geológico da terra, fósseis dos maiores trilobites do mundo, onde os romanos exploraram minas de ouro, um Mosteiro onde está sepultada D. Mafalda, Passadiços do Paiva que colecionam prémios internacionais, uma ponte suspensa de arrepiar que já foi a maior do mundo, praias fluviais paradisíacas e percursos pedestres maravilhosos e outras atrações ímpares do património natural e arquitetónico. Neste concelho destacam-se as suas aldeias, perdidas nos montes, incrustadas em granítica rocha, onde o tempo corre devagar. O visitante depois de tanta atividade tem que comer a conhecida posta arouquesa e provar a doçaria conventual com as conhecidas castanhas doces, mas onde há outros manjares dignos de reis, numa terra…
Estivemos na Rádio Voz de Esmoriz a falar sobre o Ondas da Serra. Desde a sua origem ao que nos move, partilhamos o segredo do nosso projeto e revelamos os sonhos por cumprir. Foi no dia 25 de junho, quarta-feira. Emanuel Bandeira, do programa Juízo de Bancada, recebeu-nos para contar a nossa história e foi uma conversa especial. Se ainda não teve oportunidade a ouvir, pode aproveitar agora para saber mais sobre a equipa, o projeto e a causa que o sustenta.
Há pessoas que nasceram com uma ambição, força e coragem que lhes permitem criar e desenvolver ideias que se traduzem muitas vezes em negócios de sucesso. Esta caraterística de empreendedorismo não é exclusiva de nenhum género, raça ou instrução, é uma maneira de ser. Ondas da Serra selecionou alguns exemplos de negócios que podem ser apontados como exemplo e dar força a quem pensa criar um negócio, ou já começou e enfrenta problemas e desafios que só podem ser vencidos com perseverança e resiliência. “O sucesso não é definitivo, a falha não é fatal. O que importa é a coragem de continuar.” Winston Churchill. As pessoas destes projetos associaram-se ao Ondas da Serra para juntos demonstrarmos que é possível ter uma atitude positiva na vida, não se darem à maledicência e contribuirem para a saúde da sociedade.
Ondas da Serra pontualmente efetua alguns eventos onde pretendemos envolver a nossa comunidade. Nós achamos ser nosso dever partilhar os nossos conhecimentos, sobre yoga, meditação, amor que temos pela humanidade, património natural e arquitetónico, animais e tradições. Defendemos um mundo melhor, onde as pessoas vivam em harmonia consigo próprias e com o universo, sem semearem a discórdia. Já fomos andar de bicicleta, de bateira na Ria de Aveiro, de barco no Rio Douro, subimos serras, mergulhamos em lagoas, fizemos yoga e meditação e partilhamos almoços em locais fantásticos. Aqui ficam alguns dos nossos momentos, não perca a oportunidade de viajar connosco.