A Frecha da Mizarela foi esculpida na Serra da Freita em Arouca, junto das aldeias da Mizarela e perto de Albergaria da Serra. Neste arrepiante local, que bloqueia os que têm vertigens, do miradouro vislumbra-se o Rio Caima a despejar brutalmente e destemido as águas no abismo, numa queda com mais de 60 metros de altura, naquela que é a maior queda d'água de Portugal. Neste artigo vamos conhecer este magnífico local, os pontos de interesse, as suas aldeias em redor, geossítios, praia fluvial, ver um vídeo da descida ao vale e fotos, que lhe vão despertar a curiosidade e vontade de a conhecer.
A Citânia de Briteiros é um dos maiores e mais bem preservados castros da península ibérica, ficando situado no alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros, concelho de Guimarães. Caminhar pelas suas velhas calçadas é ligarmo-nos aos nossos irmãos ancestrais e retrocedermos no passado. Os caminhos são ladeados por pequenos muros, ruínas de casas redondas ou quadradas e muralhas defensivas. Aqui destaca-se o Museu da Cultura Castrense, Casa do Conselho, Vale do Ave e a Pedra Formosa, que fazia parte de antigas saunas.
Ondas da Serra regressou à cidade berço para fazer uma viajem pela nossa história e prestar homenagem aos nossos guerreiros ancestrais visitando terras de Briteiros e São Torcato. Foi aqui que numa batalha D. Afonso Henriques começou a fundar a nossa nacionalidade.
O PR 4, Percurso de Trebilhadouro, Aldeia de Portugal, em Vale de Cambra, está integrado na Rota da Água e das Montanhas Mágicas. Os seus caminhos exploram as encostas da Serra da Freita, por entre a paisagem ribeirinha, junto à Barragem Engº Duarte Pacheco, no rio Caima. Do passado longínquo chegam-nos as gravuras rupestres de Trebilhadouro e os pastores que por ali ainda conduzem rebanhos. A freguesia de Rôge apresenta um rico património arquitetónico, como na sua igreja matriz. Este trilho passa por muitos terrenos agrícolas, com intensa ruralidade e valor natural.
A Estação Arqueológica – Castro de Ovil foi identificada em fevereiro de 1981, no sítio conhecido por Castelo, lugar do Monte, freguesia de Paramos, concelho de Espinho. As escavações aqui realizadas permitiram descobrir as ruínas arqueológicas de uma aldeia do séc. IV a III a. C. Nesta aldeia dos nossos ancestrais foram localizadas treze estruturas em xisto com planta circular, algumas delas com átrio e que comunicam em alguns casos para pátios lajeados comuns, tudo indicando que cada uma correspondia a um núcleo familiar. Os trabalhos realizados puseram a descoberto antigos utensílios em cerâmica, moagem, pesca, olaria, metalurgia, objetos para adorno pessoal e vestígios de armamento.