Concelhos (336)
O projeto “Ondas da Serra” pretende através de conteúdos originais promover a identidade regional e turismo dos concelhos de Espinho, Ovar, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca e duma forma mais geral os restantes municípios do distrito de Aveiro, Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Castelo de Paiva, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos.
No nosso projeto colocaremos sempre as pessoas em lugar de destaque e sempre que seja possível nas nossas andanças pelas ondas do mar e da serra falaremos com os pescadores, agricultores, pastores e simples trabalhadores como a nossa equipa. Nesta nossa “nobre” missão respeitaremos sempre o espaço destas gentes e dos seus locais.
Não somos mais um “site”, somos um órgão de comunicação social que vai às raízes profundas das terras longínquas do nosso distrito e da génese do nosso povo para resgatar as suas historias antes que se percam nas brumas do tempo.
As praias fluviais de Arouca atraem no verão de forma crescente muitos banhistas a este concelho que procuram uma alternativa às marítimas congestionadas da costa litoral. Estes sossegados locais paradisíacos, com grande riqueza natural, fauna e flora, com águas puras, cristalinas e temperadas, estão localizados nas Montanhas Mágicas e Geopark de Arouca, rodeadas por vezes de importantes sítios geológicos. Estas praias oferecem locais para nadar e poços para mergulhar de fragas que fazem as delícias da juventude, por vezes com demasiado arrojo e pouca ponderação. A seleção que neste artigo vamos apresentar são de praias localizadas nos rios Paiva e Paivô, na sua maioria junto de aldeias de xisto, onde algumas apresentam o título de Aldeias de Portugal. Se visitar estes locais respeite as pessoas da terra, natureza, não faça lixo nem barulho em demasia, nem danifique a natureza, plantas, animais e insetos.
A Praia Fluvial de Ponte de Telhe, fica localizada na aldeia de Ponte de Telhe, freguesia de Moldes, do concelho de Arouca. A mesma destaca-se por ser uma das poucas do Rio Paivô, ou Covelo, como é também conhecido. A sua nascente fica localizada a pouca distância na Serra da Arada e por isso as suas águas são límpidas e cristalinas. A praia nasce junto a uma açude e estende-se para montante, com uma rica galeria ripícola a acompanhar as suas margens, falésias graníticas e sinfonia natural. As suas águas temperadas de verão, oferecem locais para as pessoas se refrescarem, nadarem e os mais temerários saltarem dos penhascos e até de árvores. A mesma fica um pouco escondida sendo por isso pouco conhecida e procurada, não tem infraestruturas de apoio e vigilância permanente, mas a sua beleza compensa as suas fraquezas.
A Ecovia do Arda, situada em Arouca, com início no coração da vila, é um percurso ribeirinho junto ao rio que lhe inspirou o nome. Os seus 11 quilómetros passeiam pelo interior profundo de seis freguesias, onde se desenrola a vida agrícola, num ambiente bucólico e profundamente rural, com a lida do campo, criação de animais ou o desenrolar diário da vida do seu povo. O visitante ao caminhar ou pedalar pelo seu percurso é surpreendido pela riqueza do seu património natural e arquitetónico, com a profusão de fauna, flora e antigos monumentos. Pelo caminho foram construídos parques de merendas, descanso, atividades radicais e recuperação de moinhos. O percurso foi bem desenhado com construção eficiente do corredor ecológico, passadiços e estruturas metálicas, algumas com 70 metros e passagens vertiginosas sob antigas pontes. O mesmo está bem sinalizado a nível da orientação, sinalização e informação. Em suma, se for conhecer este passeio irá ter uma surpresa agradável e passar um dia tranquilo e sair com forças revigoradas.
A Estrada do Portal do Inferno é uma estreita via sinuosa, com perto de 18 km, a cerca de 1000 metros de altitude que percorre uma crista altaneira da Serra da Arada, caracterizada pelas suas falésias abruptas e precipícios infinitos, que metem medo ao olhar e fazem temer os incautos. O seu percurso em pleno coração do Maciço da Gralheira, começa perto da Capela de São Macário em São Pedro do Sul e termina na aldeia de Ponte de Telhe em Arouca, nos distritos de Viseu e Aveiro. A sua beleza é enaltecida na primavera quando a serra se pinta de tons verdes, amarelos, laranjas e lilases da carqueja, urze e giestas e que perfumam o ambiente e inebriam os sentidos. No seu percurso passa pelo geossítio do Portal do Inferno da Garra, com uma visão panorâmica de arrepiar sobre o vale por onde corre o Rio Paivô e Aldeia de Portugal de Covas do Monte. Os pontos de interesse são variados, desde as aldeias típicas de montanha em xisto, mariolas dos pastores, gado bovino e caprino que pasta livremente, fauna e flora. A mesma é muito popular entre os ciclistas e motociclistas, embora alguns corajosos condutores de automóvel também se aventurem pelos seus domínios.
- Estrada do Portal do Inferno
- Portal do Inferno e Garra
- o que fazer em São Pedro do Sul
- o que ver em São Pedro do Sul
- locais para visitar em São Pedro do Sul
- artes em São Pedro do Sul
- o que fazer em arouca
- o que ver em arouca
- locais para visitar em Arouca
- o que conhecer em arouca
- artes em arouca
- o que fazer em Viseu
- o que ver em Viseu
- locais para visitar em Viseu
- viseu o que visitar
- o que conhecer em viseu
- artes em viseu
- aveiro o que visitar
- o que fazer em aveiro
- o que ver em aveiro
- locais para visitar em Aveiro
- artes aveiro
A Cascata das Aguieiras fica localizada na freguesia de Alvarenga, concelho de Arouca, distrito de Aveiro. Esta queda de água é o geossítio de interesse com a identificação G35 do Arouca Geopark. Esta maravilha geológica destaca-se pelos sucessivos desníveis por onde a água, proveniente da ribeira com o mesmo nome, se precipita e que no conjunto totalizam cerca de 160 metros. A torrente em queda é descarregada na Garganta do Rio Paiva, onde este curso de água adquire um carácter violento e feroz para vencer as encostas estreitas. A sua importância é reforçada pela forma como pode ser observada pelo miradouro integrado nos Passadiços do Paiva ou Ponte Suspensa 516 Arouca.
- cascatas
- cascatas de aveiro
- Cascata das Aguieiras
- Cascatas de Arouca
- Arouca
- Arouca Geopark
- Arouca Geopark o que visitar
- o que fazer em arouca
- o que ver em arouca
- locais para visitar em Arouca
- o que conhecer em arouca
- o que fazer em alvarenga
- o que ver em alvarenga
- locais para visitar em alvarenga
- o que conhecer em alvarenga
- aveiro o que visitar
- o que fazer em aveiro
- o que ver em aveiro
- locais para visitar em Aveiro
- o que conhecer em aveiro
As Sete Capelas dos Passos, ficam localizadas no centro de Ovar, tendo sido construídas no século XVIII, com o objetivo de recriar a Via Sacra de Jesus Cristo, para expiar os pecados dos homens, pelas ruas de Jerusalém, desde o Pretório de Pilatos até ao Calvário. Estes templos possuem uma forte carga simbólica, emocional e religiosa, pelas cenas da paixão de Cristo e Santos Bíblicos representados. Os artistas recriaram estes quadros com frescos e centenas de esculturas que parecem imbuídas de vida, transparecendo dor, emoção, justiça e vingança. No passado estas procissões da quaresma eram feitas com capelas de lona portáteis e santos de palha, tendo sido substituídas por estes templos que foram erigidos com o dinheiro de um curioso imposto da venda de vinho. Neste trabalho fizemos uma exaustiva pesquisa para dar a conhecer a sua localização, história, aspetos técnicos, simbologia, representação, descrição e curiosidades. Em cada uma das capelas fizemos também uma recolha fotográfica de forma a os visitantes saberem de antemão quem são as figuras bíblicas representadas e frescos pintados. Este património está classificado como de interesse público, mas tem problemas de conservação, restauro e projeção que vamos enumerar. Nós tivemos o privilégio de rever e redescobrir estas capelas participando num evento organizado pelo município vareiro, através duma visita guiada e encenada denominada “Passo a Passo”, tendo por cicerone, "Zé dos Pregos", interpretado pelo artista Leandro Ribeiro, da Sol d'Alma - Associação de Teatro de Válega.