Fazer (44)

Arouca possui bastantes potencialidades turísticas, caraterizada por uma rica gastronomia e doçaria conventual. Situada entre várias serras, com povoações plantadas em locais improváveis, possui uma atmosfera ímpar para as amantes da natureza, montanhismo, caminhadas, desportos radicais e fotografia. Os incêndios tem destruído muito do seu valioso património natural mas ainda subsistem manchas de floresta autóctone como o PR10, rota dos Aromas. Este percurso em conjunto com o PR1 Caminhos de Montemuro formam os únicos a não serem afetado pelos fogos. Arouca tem nos Passadiços do Paiva um dos seus cartazes mais conhecido mas não se esgota nele, descubra por si próprio as aldeias perdidas na serra, algumas desabitadas mas não abandonadas, como Drave, em cascata pelos montes como Regoufe ou Noninha. Gente hospitaleira e humilde acolhe quem os visita sempre com um sorriso no rosto.
“...torneia-se o monte e começa a descida para o vale de Arouca. A encosta e o vale igualam em beleza a Sintra e excedem-na em vastidão.”
Alexandre Herculano, 1854
A bonita e aprazível Praia Fluvial do Areinho é banhada pelo Rio Paiva, ficando localizada na União de Freguesias de Canelas e Espiunca, Arouca, sendo a maior praia fluvial deste concelho, que pertence ao distrito de Aveiro. Junto a esta praia tem início/fim os Passadiços do Paiva e não se vai arrepender se no verão se banhar nas suas temperadas águas. Neste local pode passar momentos magníficos, tomar algo na esplanada do bar local ou ler um livro com uma vista soberba sobre o vale. Os passadiços deram-lhe mais movimento, mas não lhe retiraram o encanto. Se desejar passar o dia nesta praia pode fazer os passadiços começando na Espiunca e terminando nesta praia fluvial. No final do dia não faltam táxis para o levar de volta para o ponto de partida.
Segundo a documentação existente, o antigo mosteiro de S. Pedro data do séc. X. No ano de 1210 o Mosteiro de Arouca é legado a D. Mafalda, por seu pai, D. Sancho I, Rei de Portugal. No entanto, o início do seu padroado ocorre apenas em 1217 ou mesmo 1220. Embora nos seus primórdios a regra adoptada no Mosteiro tenha sido a da Ordem de S. Bento, no início do séc. XII viria a ser adoptada a da Ordem de Cister, que se manteria até aos finais do séc. XIX.