Presidente do Clube Desportivo do Furadouro
Ângelo dos Santos Resende, 53 anos de idade
O CD Furadouro foi fundado em 1972 e tem atualmente cerca de 1000 sócios e 100 atletas. "Estamos a completar a equipa sénior, de juniores, infantis A, Benjamins A, Benjamins B, Traquinas A, Traquinas B, Petizes e as Escolinhas de Formação", disse Ângelo Resende, que foi treinador do clube durante dois anos e nos últimos quatro é o responsável máximo desta coletividade ovarense. "Neste momento temos umas boas condições, dada a grande ajuda da Câmara Municipal de Ovar. Temos um grande relvado sintético, um campo de futebol de 11, dois campos de futebol de sete, mais um campo de futsal, que também dá para futebol de 5. Temos um vólei de praia e um pelado que dá também para futebol de sete", adiantou Ângelo Resende.
Os antigos campos do CF Furadouro, na opinião do Presidente, pareciam saídos de uma cena de guerra do Iraque, de tão esburacados que estavam. "Nesta época futebolística criámos infraestruturas que nos dão garantias em termos de manutenção, formação e equipa sénior. Este grande crescimento é graças à Câmara Municipal de Ovar, que apostou nos relvados sintéticos. Nós, agora, temos melhores condições, nós e outros clubes do nosso concelho. Não sou do concelho de Ovar, sou de Santa Maria da Feira, mas orgulho-me de fazer parte deste clube, do projeto que lancei para este grupo. É claro que me sinto satisfeito. Graças à Câmara Municipal de Ovar e à Safina, porque nos ofereceram melhores condições. Os relvados da SAFINA são de uma qualidade fantástica!
Questionado sobre o tipo de manutenção que necessita um relvado com estas caraterísticas, o presidente do CD Furadouro explicou que é mais fácil de manter um sintético do que um relvado natural: "Não se marcam os campos (porque já está marcado), o sistema de rega é otimizado, e, por estas e outras razões, a "qualidade de jogo é muito melhor".
Treinador do CD Furadouro
Miguel Neves de Sousa, 37 anos de idade
"Estou muito satisfeito com o novo relvado, porque o outro tinha muitos buracos. Nem sequer treinávamos lá, mas naquele pelado, ali ao lado. Efetuávamos, simplesmente, os jogos lá", lembrou Miguel Sousa, treinador principal da equipa sénior de futebol. "Eu costumo, às vezes, dizer no balneário aos jogadores que nunca saíram daqui, porque são do Furadouro, que dá gosto chegar cá e olhar para estas instalações, que não nos podemos queixar. As condições já as temos, agora temos que ser nós a fazer o resto do trabalho. Com este novo campo, melhorámos a qualidade técnico-tática do treino."
Para Miguel Sousa, é sempre diferente trabalhar num relvado sintético, porque "há sempre aquele tempo de adaptação, por ser um piso mais rijo convém ser regado antes dos treinos ou dos jogos. Também temos que ter a preocupação de, com o passar dos anos, fazer trabalho especifico para precaver lesões."
O "Mister" foi treinador do CD Furadouro e passou por outros clubes: "Na época passada, tive novamente o convite do Furadouro e aceitei, porque esta gente diz-me muito. Foi aqui a minha estreia no patamar sénior. Fiz a época o ano passado e este ano voltei a aceitar o convite", revelou Miguel Sousa.
Capitão da equipa sénior do CD Furadouro
João Rodrigues Neto Gomes de Pinho (Quicas), 33 anos de idade
"O clube formou a equipa sénior há cinco anos e este vai ser o quinto ano que vou começar como sénior do clube", disse o defesa central, revelando que antes de terem o relvado artificial era um bocado complicado praticar a modalidade: "Às vezes, no inverno, quando chovia muito, nem tínhamos campo para treinar, porque o relvado estava em muito mau estado. A bola, simplesmente, não rolava. Era só futebol pelo ar! No antigo relvado, a bola saltava muito e nós tínhamos que ver bem onde metíamos o pé (risos). Hoje em dia, neste relvado sintético, conseguimos trocar melhor a bola, fazemos melhores jogos, e creio que temos tudo para fazermos uma época positiva para o clube. Estou muito satisfeito, não só eu como o resto da equipa. A nível de camadas jovens, o clube tem vindo a crescer, e agora, com este relvado sintético, creio que vai crescer ainda mais... Vamos ter cada vez mais atletas formados no Clube Desportivo do Furadouro".
Pai de um jogador (que também é diretor do CD do Furadouro)
João Costa, 43 anos de idade
"O meu filho João Costa, que tem 17 anos, joga aqui futebol desde os 7 anos de idade, ou seja, há 10 anos; passou pelos benjamins, infantis, juvenis até chegar aos juniores, onde joga atualmente, a central", referiu João Costa, acrescentando: "Eu já ando neste clube desde que ele veio para cá, ou seja, há 10 anos. Na altura, não tínhamos condições, era um pelado. Quando chovia, não tínhamos condições para treinar. Neste momento, as coisas evoluíram e temos as mínimas condições. A nível do campo, temos condições excelentes, que estão à vista de todos".
Para o Diretor do CD Furadouro, a introdução da relva artificial no campo de jogos "foi excelente, sempre foi o nosso anseio. Eu sempre ajudei, sempre fui um pai presente, sempre acompanhei os treinos, os jogos, sempre ajudei de todas as formas. Pediram-me para entrar para as várias direções e sempre recusei. Como o clube não tinha condições, os miúdos iam para os outros clubes vizinhos, por terem melhores condições. Acompanhei a queda do clube... Há quatro anos, o clube ia fechar as portas e eu, juntamente com os pais de alguns miúdos, formámos uma direção. Entrei para a direção e conseguimos, com muito trabalho e com o apoio da da Câmara Municipal de Ovar e da Junta de Freguesia criar as condições mínimas para a prática desportiva dos miúdos. Por tudo isto, é claro que estou satisfeito com este relvado sintético, porque hoje em dia não faz sentido os meninos jogarem na terra e na lama, à chuva, como jogou o meu filho quando era miúdo".
Guarda-redes da equipa sénior do CD Furadouro
Paulo Filipe de Oliveira Pinto (Paulinho), 26 anos de idade
Paulinho é o guarda-redes deste clube há cinco anos, e também ele está satisfeito com a introdução do relvado sintético no campo do Furadouro: "Em termos de campo é muito melhor, porque no outro relvado, na minha pequena área, como era só areia, a bola, a qualquer momento, quando algum jogador rematava, eu tanto podia fazer uma defesa fácil como dar um frango, porque a bola batia na areia e traía-me. Agora, não, a bola bate e vem direta a mim, não tem buracos... No meio campo também só tinha areia, não tinha relva. Jogar na areia era completamente diferente, porque tínhamos de estar atentos à forma como se corria, porque, de um momento para o outro, podíamos fazer uma entorse, e isso parece que não mas prejudica muito uma equipa. Tínhamos de ter muito cuidado, porque no inverno chovia muito, o relvado ficava ensopado, e a lama quase que tapava a chuteira. Antigamente, nós passávamos a bola e, por o campo ser irregular, ela ia aos saltos até chegar ao jogador seguinte, enquanto agora, com este relvado, ela não salta e vai ter com o jogador de uma maneira impecável. Este relvado veio dar uma vida ao clube, uma vida que eles nunca pensaram ter. Para que se possa praticar futebol, para que possamos evoluir, temos de ter, no mínimo, um campo como este, com as condições mínimas para podermos treinar e chegarmos aos jogos bem, sem lesões. Só não gosta deste campo como está agora quem não percebe nada de futebol!"
Uma adepta (que também é esposa de um atleta)
Cátia Gomes, 27 anos de idade
"Sou adepta do CD Furadouro há quatro anos", disse Cátia Gomes, esposa do guarda-redes da equipa sénior. Sem papas na língua, disse ao ONDAS DA SERRA que os atletas, principalmente no inverno, não tinham muitas condições para praticar o desporto-rei: "O piso, quando chovia, fazia imensas covas, e a lama provocava entorses nos jogadores". Para a esposa do guardião Paulinho, este tipo de relvado veio melhorar a prestação dos jogadores, para além de ser mais limpo: "Antigamente, os jogadores quando jogavam no antigo relvado natural sujavam imenso os equipamentos. Agora, o campo está bom e bonito, porque, no verão, a relva natural secava e ficava com uma cor acastanhada, por não ser tratada", revelou Cátia Gomes.
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Clube Desportivo do Furadouro, apresentação aos sócios
Adeptas do CDF, à esquerda Cátia Gomes
Paulo Pinto com a sua esposa Cátia Gomes
Paulo Filipe de Oliveira Pinto (Paulinho)
Bancada topo nascente
Bancada topo nascente
Adeptas do CDF, à direita Cátia Gomes
Campo de futebol de 11
João Costa, pai de um jogador
Presidente da ADO Paulo Campino, Vereador da Cultura da CMO Alexandre Rosas (centro) e Presidente CDF Ângelo Resende
Alberto Assunção Pinto e esposa
Jogadores em competição
Jogadores em competição
João Costa com o seu filho João
Campo de futsal, que também dá para futebol de 5
Campo de futsal, que também dá para futebol de 5
Campo de futsal, que também dá para futebol de 5
Campo de futebol de 11
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Capitão da equipa sénior do CD Furadouro - João Pinho (Quicas)
Paulo Filipe de Oliveira Pinto (Paulinho)
Vítor Rocha e esposa Cristiana