Neste artigo vamos dar a conhecer aos nossos leitores que pretendem visitar Ovar, as atrações que podem ver, visitar, onde podem comer e dormir. Esta terra vareira tem seis pilares que a caracterizam, Cantar os Reis, Carnaval, Pão de Ló, Azulejo, Procissões Quaresmais e Natureza, onde se integra a Ria de Aveiro, Mar com as suas praias e zona florestal, que está no entanto em risco pelos abates cegos que têm sido realizados e não sabemos se vão ser retomados no futuro, quando a poeira assentar. 

Por esta vez o ‘Ondas’ deixou a serra e foi ao Litoral. Estivemos em Ovar para conhecermos um local muito particular. No centro da cidade de Ovar, na praça Largo Família Soares Pinto onde também 'mora' o icónico chafariz Neptuno datado de 1877 é onde se encontra a Casa Alentejana, um estabelecimento onde podemos comprovar a cultura gastronómica da região Alentejana em plena terra de 'Vareiros'!

Não existem piratas, mercenários ou ladrões na Taberna Dom Joaquim, apenas damas e cavalheiros na cavaqueira, passageiros a aguardar pelo comboio e estudantes atrasados para as aulas. O Largo da Estação de Ovar recebeu no início do ano a reabertura de um espaço que é uma viagem no tempo e que, com o charme das tabernas medievais, oferece vinhos do Douro, petiscos e refeições difíceis de resistir.

O desejo de Amândio e Augusta Rebelo em oferecer bons momentos concretizou-se em 1991. Oxalá vestiu novos significados e consolidou-se como um dos restaurantes mais icónicos da cidade de Ovar. O compromisso é com as pessoas e com o seu bem-estar. Mais do que comida, o Restaurante Oxalá revoluciona o conceito de gastronomia requintada há 26 anos e atrai atenções em todo o mundo. Neste artigo fizemos uma entrevista a José Rebelo, conhecido como “Zé do Oxalá” - atual gestor do Restaurante Oxalá situado na Rua Família Colares Pinto - Ovar, em frente à Ria de Aveiro, canal de Ovar.

Estivemos à conversa com o Arrais de Mar da Confraria Gastronómica do Concelho de Ovar, fundada em 27 de fevereiro de 2010. Ricardo Nunes, de 33 anos de idade, natural do Fundão, a residir em Ovar desde 1997, disse que a sede ideal para esta confraria vareira “tem de ter uma cozinha”.

Longes vão os tempos em que Ovar alimentava com a sua sardinha em conserva os vareiros da terra, as populações vizinhas, os tripeiros e os durienses. As viagens para o Porto no começo feitas por carros de bois deram lugar à locomotiva e o negócio prosperou, mas isso foi em tempos que já lá vão. Esse comercio pode ter acabado mas ficaram as memórias e uma Avenida da Régua para relembrar esses tempos. Atualmente este concelho além de continuar a oferecer belos pratos de sardinhas e lulas, especialmente no Furadouro, a sua oferta aumentou e diversificou-se, aqui ficam as casas da restauração vareira.