O percurso da Ecopista do Corgo, desenvolve-se pelo espaço canal da antiga Linha Férrea do Corgo, que na cidade de Peso da Régua, fazia a ligação com a Linha do Douro e levava os passageiros para o interior até Vila Real e Chaves, para muitos curarem as suas maleitas nas águas termais desta cidade, Pedras Salgadas, Vidago. A nossa equipa percorreu todo o seu antigo trajeto, com cerca de 88 km, por dois percursos cicláveis, um por reabilitar entre a Régua e Vila Real, e o que já está aberto ao público entre esta última cidade e Chaves. Nesta epopeia, o ciclista irá ser acompanhado por três rios, Douro, Tâmega e Corgo, e serras do Marão, do Alvão e do Vale de Aguiar. As vistas são magníficas onde se destacam as paisagens do nordeste transmontano, douro vinhateiro, património da humanidade, culturas em socalcos e serras cobertas de oliveiras, cerejeiras e castanheiros. A riqueza do património arquitetónico, natural, paisagístico é muito rica e variada, no entanto o trajeto oficial tem problemas no piso, sinalização e informação. Neste artigo irá encontrar informação detalhada, para programar a sua viagem, a nível da documentação técnica, mapas, património natural e arquitetónico, conselhos, história, fotografias, avaliação e tracking GPS, para download.
A Ecopista do Rio Minho foi considerada em 2017, a 3ª Melhor Via Verde da Europa, sendo por isso muito procurada pelos amantes das caminhadas, ciclismo e BTT. O trajeto com cerca de 30 km, começa em Vila Nova da Cerveira, passa por Valença e termina em Monção. Nós exploramos dez ciclovias, ecovias e ecopistas nesta região, que começam em Vila Praia de Âncora, junto do Oceano Atlântico e depois acompanham o Rio Minho, para montante. Estes percursos são marcados pela luxuriante galeria ripícola, beleza natural e arquitetónica, numa barreira natural que divide os dois países ibéricos. A história está presente em cada olhar, pontilhada por altivas praças-fortes e velhos castelos, que defenderam a Lusitânia Pátria de assaltos sarracenos, normandos e guerras da restauração. Neste artigo vamos descrever cada trilho e no final disponibilizar os ficheiros de tracking GPS.
Novos percursos da Ecopista do Vouga | Ecopista de São Pedro do Sul e Ecopista de Vouzela
O Ondas da Serra regressou de bicicleta à Ecopista do Vouga, para conhecer a Ecopista de São Pedro do Sul e a mais recente Ecopista de Vouzela, que também aproveitaram o antigo percurso ferroviário. O caminho que escolhemos começou na Serra da Freita e terminou na estação ferroviária de Macinhata do Vouga. Neste artigo vamos contar-lhes a nossa aventura através dum percurso espetacular que também pode fazer pelos melhores trilhos de Viseu e Aveiro.
No dia 10 de julho de 2021, o ramal ferroviário que liga Póvoa do Varzim a Vila Nova de Famalicão voltou a expelir fuligem e a resfolgar de vapor, não das antigas locomotivas, mas da nova vida que ganhou. Encerrado ao tráfego em 1995, regressou da reforma para se ver transfigurado numa atrativa ecopista, por onde passam graúdos e miúdos, a caminhar ou a correr, montados em bicicleta de todos os tamanhos e feitios, empurrando carrinhos de bebé, uns mais lentos outros mais rápidos, mas todos cheios de vida e com vontade de ver as bonitas vistas sem comprarem bilhete.
A Ecopista do Tâmega foi construída na antiga linha férrea que fazia a ligação entre a cidade de Amarante e Arco de Baúlhe em Cabeceiras de Basto. Este percurso, com 39 km, tem muita beleza e acompanha quase na totalidade o rio que lhe deu o nome. O Alto da Senhora da Graça ou Monte Farinhas como é também conhecido impõe a sua presença e guarda o viajante dos perigos da aventura. Em todos os recantos à segredos para descobrir como uma associação onde pode almoçar ou um museu ferroviário para visitar. A caminhar ou de bicicleta irá encontrar um túnel e cinco pontes, por vezes rasgando vinhedos de verde vinho que dá vontade de emborcar, vamos lá então pedalar.
No dia 4 de maio, fomos pedalar entre Pedorido e Castelo de Paiva pela antiga estrada nacional 222. Agora construíram uma nova via onde é proibido circular bicicletas, mas nós preferimos assim, porque desta forma passamos nas aldeias, falamos com as pessoas e não há tanto transito.