1,5 Milhões de Visitantes nos Monumentos e Museus do Norte

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O número de visitantes nos monumentos e museus sob alçada da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) registou, durante o ano de 2016, uma subida de aproximadamente 82% em relação ao ano anterior. Um crescimento expressivo que acompanha a tendência verificada a nível nacional e que reflete o esforço de promoção e divulgação que tem vindo a ser desenvolvido pela DRCN.

1,5 Milhões de Visitantes nos Monumentos e Museus do Norte

O conjunto de monumentos e museus recebeu um total aproximado de 1,5 milhões de visitantes, destacando-se o Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques que registaram um total de 261.917 mil e 487.733 mil visitantes, respetivamente.

Salienta-se o facto de o novo sistema de bilhética do Castelo de Guimarães ter entrado em funcionamento apenas no mês de julho 2016, pelo que se estima que o número total de visitantes possa ser ainda mais elevado.

O Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães, continua a destacar-se como o espaço museológico tutelado pela DRCN que mais visitantes atrai, tendo registado um crescimento de 61,7% no número de entradas durante o ano 2016. Refira-se que também o número de visitantes estrangeiros tem vindo a aumentar e, só no ano transato, representou 68,7% do total de acessos ao Paço dos Duques.

Com subida do número de visitantes igualmente expressiva encontra-se o Museu de Alberto Sampaio, também em Guimarães, que, em 2016, totalizou 88.751 entradas, representando um acréscimo de 20,9% em comparação com o período homólogo. Importa referir que, nos últimos 4 anos, o Museu de Alberto Sampaio tem vindo a registar subidas significativas na afluência de públicos, tendo mais do que duplicado o número de visitantes entre 2013 e 2016 (passou de 42.280 em 2013, para 88.751 entradas em 2016, o que representa uma subida de 109,9%).

O conjunto de sete museus tutelados pela Direção Regional de Cultura do Norte registou uma subida de 36,7% no número de entradas, salientando-se ainda, para além dos já referidos Paço dos Duques e Museu de Alberto Sampaio, os aumentos de visitantes no Museu dos Biscainhos, em Braga (12,8%), e do Museu da Terra de Miranda, em Miranda do Douro (14,6%).

Para António Ponte, Diretor Regional de Cultura do Norte, o bom desempenho registado por parte dos museus e monumentos no que respeita à afluência de público resulta de “um esforço conjunto que tem vindo a ser desenvolvido pela Direção Regional de Cultura do Norte, em articulação com os diretores dos respetivos museus e responsáveis pela gestão dos monumentos, bem como dos agentes e autarquias locais”, apostados em dinamizar as localidades nortenhas.

Ciente da importância do dinamismo cultural para as economias locais, não só do ponto de vista turístico e civilizacional, mas também no que respeita ao incremento da atividade na restauração e alojamento, a DRCN tem vindo a promover uma série de atividades e iniciativas de promoção e divulgação dos seus museus e monumentos.

Por outro lado, salienta o Diretor Regional de Cultura do Norte, têm sido desenvolvidos “vários projetos de conservação e restauro do património edificado, visando assegurar a preservação e valorização dos edifícios, sempre com o objetivo de os devolver às comunidades a que pertencem”.

São testemunho das várias atividades e projetos, a Rota das Catedrais no Norte ou o espaço Património a Norte (localizado no Mosteiro da Serra do Pilar, em Gaia), cujo objetivo é “incrementar o aumento do número de visitantes através da recuperação e salvaguarda do património, mas também da abertura de novos canais de informação e divulgação fundamentais para atrair novos visitantes”, refere António Ponte.

A Direção Regional de Cultura do Norte desenvolve a sua atividade num território geográfico com características únicas e onde, por exemplo, existem quatro locais classificados como Património Mundial pela UNESCO: o Centro Histórico do Porto, o Centro Histórico de Guimarães, o Alto Douro Vinhateiro e o Sítio de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa.

Esta diferença de paisagem cria movimentos culturais muito significativos e cativa, de igual modo, públicos muito heterogéneos que a DRCN espera continuar a seduzir.

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Ondas da Serra

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