Concelhos (337)
O projeto “Ondas da Serra” pretende através de conteúdos originais promover a identidade regional e turismo dos concelhos de Espinho, Ovar, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca e duma forma mais geral os restantes municípios do distrito de Aveiro, Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Castelo de Paiva, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos.
No nosso projeto colocaremos sempre as pessoas em lugar de destaque e sempre que seja possível nas nossas andanças pelas ondas do mar e da serra falaremos com os pescadores, agricultores, pastores e simples trabalhadores como a nossa equipa. Nesta nossa “nobre” missão respeitaremos sempre o espaço destas gentes e dos seus locais.
Não somos mais um “site”, somos um órgão de comunicação social que vai às raízes profundas das terras longínquas do nosso distrito e da génese do nosso povo para resgatar as suas historias antes que se percam nas brumas do tempo.
As Sete Capelas dos Passos, ficam localizadas no centro de Ovar, tendo sido construídas no século XVIII, com o objetivo de recriar a Via Sacra de Jesus Cristo, para expiar os pecados dos homens, pelas ruas de Jerusalém, desde o Pretório de Pilatos até ao Calvário. Estes templos possuem uma forte carga simbólica, emocional e religiosa, pelas cenas da paixão de Cristo e Santos Bíblicos representados. Os artistas recriaram estes quadros com frescos e centenas de esculturas que parecem imbuídas de vida, transparecendo dor, emoção, justiça e vingança. No passado estas procissões da quaresma eram feitas com capelas de lona portáteis e santos de palha, tendo sido substituídas por estes templos que foram erigidos com o dinheiro de um curioso imposto da venda de vinho. Neste trabalho fizemos uma exaustiva pesquisa para dar a conhecer a sua localização, história, aspetos técnicos, simbologia, representação, descrição e curiosidades. Em cada uma das capelas fizemos também uma recolha fotográfica de forma a os visitantes saberem de antemão quem são as figuras bíblicas representadas e frescos pintados. Este património está classificado como de interesse público, mas tem problemas de conservação, restauro e projeção que vamos enumerar. Nós tivemos o privilégio de rever e redescobrir estas capelas participando num evento organizado pelo município vareiro, através duma visita guiada e encenada denominada “Passo a Passo”, tendo por cicerone, "Zé dos Pregos", interpretado pelo artista Leandro Ribeiro, da Sol d'Alma - Associação de Teatro de Válega.
Realiza-se anualmente na Vila de Cucujães, do concelho de Oliveira de Azeméis, no dia 13 de dezembro, a secular romaria da Santa Luzia. Esta celebração religiosa atrai à terra fervorosos crentes nos milagres da Santa que cura as maleitas dos olhos. A igreja acolhe centenas de fiéis para participarem na missa e pagarem as suas promessas através de olhinhos em cera que adquirem na Casa da Irmandade, ou outras partes do corpo conforme a enfermidade. Os pontos altos são a procissão e o leilão de produtos agrícolas e animais de capoeira. Duas tradições estão também associadas a efeméride, uma feira e venda de jeropiga, vinho licoroso que aquece as almas, nestas tardes frias do inverno. Para almoçar, o povo acorre em reboliço à Associação da Casa do Sagrado Coração de Jesus, onde podem provar a saborosa comida caseira de rojões, patanisca, arroz de feijão, broa de milho e vinho, um regalo. Uma festa do povo, que não quer perder as vistas, assim alguns homens da coisa pública tivessem a mesma vontade e não se deixassem cegar pelo brilho do vil metal.
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A fama dos Passadiços do Paiva em Arouca, por quem Gaia se enamorou, foi elevada pelos ventos aos quatros cantos da Terra. As suas formosas escadarias parecem tomar os céus de encontro ao Criador. O rio Paiva que as acompanha é dos últimos de águas bravas e mais limpas da Europa. O seu percurso ondulante acariciando o vale aproxima o ser humano da natureza que esqueceu, mas quer resgatar. Este Jardim do Éden, pode conduzi-lo aos verdes prados e águas refrescantes, porque nada lhe falta, por isso temos o dever de o proteger e enaltecer a sua natureza. Esta aventura vai desvendar algumas das riquezas da sua fauna, flora, geologia, história, rápidos e praias fluviais. Muito se tem escrito sobre este premiado ser, contudo neste artigo vamos dar-lhe uma visão prática da visita, para colmatar uma das suas lacunas, para você saber de antemão o que pode ver, ouvir, cheirar, provar e tocar.
A Aldeia da Paradinha nasceu em Alvarenga, Arouca, no distrito de Aveiro, entre as serras da Freita e Montemuro. A sua construção vernacular de traça tradicional em xisto e ardósia valeu-lhe a distinção de Aldeia de Portugal. O seu casario em cascata numa encosta montanhosa estende-se até ao Rio Paiva onde nasceu uma aprazível praia fluvial e parque de merendas. Aqui já não existem moradores permanentes, só turistas do alojamento local ou casas restauradas. Muitos desses casebres e empreendimentos hoteleiros foram recuperados ou construídos, por vezes com materiais e técnicas inapropriadas que desvirtuam a sua autenticidade rural. A beleza desta aldeia e seu enquadramento natural podem ser abraçados do miradouro “Mira Paiva”, que lança vistas para o rio serpenteante no fundo do vale, que desemboca nos Passadiços do Paiva a jusante. Esta região há milhões de anos foi um mar pouco profundo e onde subsistem fósseis e vestígios geológicos, para quem souber procurar. Existem muitos pontos de interesse arquitetónicos, geológicos, naturais e gastronómicos, que podem ser apreendidos e que vamos partilhar.
Quem olha para as serras de Arouca está longe de imaginar que há muitos milhares de anos esta zona estava submersa por um mar pouco profundo e há riquezas ocultas por detrás dos penedos. Neste ambiente marinho viveram pequenos seres, como as trilobites, que deixaram o seus rastos sulcados no leito arenoso. Estas provas do passado foram preservadas no Geossítio G37 - Iconfósseis de Cabanas Longas, localizado perto da Aldeia de Portugal da Paradinha - Alvarenga - Arouca. A abundância destes antigos registos geológicos fez nascer o Arouca Geopark e colocou este concelho como referência internacional para o estudo da evolução da fauna, flora e geologia da terra. Neste artigo vamos descrever as suas características, aspetos técnicos, biodiversidade em redor, pontos de interesse e apresentar as suas fotos mais representativas.
A Praia Fluvial da Paradinha, nasceu junto da Aldeia de Portugal da Paradinha, perto de Alvarenga. No fundo do vale corre o invicto Rio Paiva, que por vezes serpenteia vertiginosamente e arremete desgovernado contra os penedos e seixos das margens. Este é o maior rio que banha as terras de Arouca e ajudou a nascer recônditas e misteriosas praias fluviais de águas amenas e natureza sublime. Esta praia tão bela é mais extensa do que larga e permite nadar, mergulhar e contemplar uma natureza ameaçada e que sustenta outros seres, que como nós têm direito à vida. Neste artigo vamos saber pormenores da sua localização, ficha técnica, infraestruturas de apoio, como chegar, outros pontos de interesse, avaliação e apresentar fotos da sua pessoa.
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